A Confederação Coreana de Sindicatos (KCTU), a maior organização sindical da Coreia do Sul, anunciou uma greve geral por tempo indeterminado em protesto contra as ações do governo. O movimento exige a renúncia do presidente após sua tentativa de implementar a Lei Marcial, que, segundo o sindicato, representa uma grave violação da soberania popular. A greve será acompanhada de manifestações e ações de emergência em todo o país, com o objetivo de pressionar por reformas sociais e políticas.
A KCTU, que representa cerca de 1,2 milhão de trabalhadores, informou que seus membros se concentrarão na Praça Gwanghwamun, em Seul, em uma das maiores manifestações em anos. A praça tem sido um tradicional ponto de protestos políticos na capital sul-coreana. Além disso, os sindicalistas pedem que o presidente seja responsabilizado por sua postura, acusando-o de traição à nação.
O movimento ganhou força após a especulação sobre a possível renúncia em massa de membros do governo. A tensão política na Coreia do Sul aumentou nos últimos dias, com a oposição se manifestando contra o governo e pedindo, inclusive, o impeachment do presidente caso ele não ceda às demandas populares. A greve da KCTU representa uma escalada no descontentamento com a administração atual e reflete uma divisão crescente na sociedade sul-coreana.