Na madrugada de terça-feira (3), uma confusão ocorreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Queimadinha, em Feira de Santana, na Bahia. Uma mulher, acompanhada de dois filhos, ficou insatisfeita com a orientação médica de que a situação não era urgente, após ser informada de que o atendimento estava priorizando apenas casos de emergência devido à superlotação. Ela teria levado as crianças ao local por conta de uma tosse persistente, mas as avaliações indicaram que os quadros clínicos das crianças não eram graves.
Revoltada com a resposta dos profissionais, a mãe iniciou uma série de agressões verbais e físicas, danificando equipamentos médicos, como computadores, e atirando pedras contra as instalações da UPA. Além disso, a mulher teria tentado invadir o consultório médico e proferido ameaças contra a equipe de saúde. A confusão gerou pânico entre os funcionários, que precisaram se refugiar até a chegada da polícia. Contudo, quando a PM chegou ao local, a mulher já havia deixado a unidade.
A Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana emitiu uma nota esclarecendo que o atendimento foi realizado dentro dos protocolos estabelecidos e que as informações sobre a falta de insumos e a restrição de atendimentos eram falsas. A instituição reforçou que os profissionais seguem a orientação médica e que o atendimento às crianças foi iniciado conforme necessário. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que registrou boletim de ocorrência para dar sequência às investigações.