O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou nesta segunda-feira (16) que visitará a ilha de Mayotte, território ultramarino da França no Oceano Índico, devastado pelo ciclone Chido. A tormenta, a mais forte a atingir a região em quase um século, causou estragos significativos, com ventos superiores a 200 km/h, destruição de casas e interrupção dos serviços essenciais como energia elétrica, telefone e água potável. Macron garantiu que medidas de emergência estão sendo implementadas para apoiar as comunidades afetadas e afirmou que a visita visa oferecer solidariedade aos moradores e trabalhadores de resgate.
O ciclone atingiu especialmente duramente Mayotte, que já enfrenta altos índices de pobreza. De acordo com dados de 2021, mais de 240 mil dos 321 mil habitantes da ilha vivem com uma renda média anual disponível de cerca de 3.000 euros, valor que é significativamente inferior ao de outras regiões francesas, como a Île-de-France, onde a renda média é oito vezes maior. A tragédia levou Macron a declarar um dia de luto nacional em homenagem às vítimas.
Em sua visita, o presidente também enfatizou a importância de preparar a ilha para o futuro, focando na reconstrução e no fortalecimento das infraestruturas locais. As autoridades locais e os serviços de emergência continuam a trabalhar para lidar com as consequências do ciclone e tentar fornecer o apoio necessário às vítimas do desastre.