O presidente da França, Emmanuel Macron, recebeu neste sábado o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, no Palácio do Eliseu, em Paris. A visita de Trump fez parte das celebrações globais pela reabertura da Catedral de Notre-Dame, que havia sido devastada por um incêndio há cinco anos. O encontro, marcado por uma cerimônia de alto nível, também serviu para discutir questões globais urgentes, incluindo a guerra na Ucrânia e conflitos no Oriente Médio. Macron buscou reforçar a importância da continuidade do apoio dos Estados Unidos à Ucrânia em sua defesa contra a invasão russa.
Durante a visita, Trump e Macron trocaram apertos de mão e gestos de camaradagem, destacando a boa relação entre os dois. O presidente dos Estados Unidos, que chegou ao Palácio do Eliseu acompanhado de sua delegação, expressou sua intenção de pôr fim rapidamente à guerra na Ucrânia, embora sem oferecer detalhes sobre como isso seria alcançado. Essa postura gerou certo receio em Kiev, que temia os possíveis termos de uma negociação de paz que não favorecesse sua soberania.
Além do encontro entre Macron e Trump, uma reunião inesperada foi organizada com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, que chegou ao palácio pouco depois. Macron já havia planejado uma conversa com Zelenskyy, mas a inclusão de Trump na reunião trilateral aconteceu de forma improvisada. A discussão abordou a situação da Ucrânia, bem como a necessidade de uma abordagem coordenada para enfrentar os desafios geopolíticos no Oriente Médio, que também estavam na pauta das negociações.
