O presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, neste sábado (7), em Paris, com uma cerimônia que combinou formalidade e discussões sobre questões globais urgentes. A visita de Trump foi parte das celebrações pela reabertura da Catedral de Notre-Dame, restaurada após o incêndio de 2019. Durante o encontro, que inicialmente envolvia apenas Macron e Trump, uma reunião inesperada foi organizada com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que também estava em Paris. A agenda discutiu principalmente a guerra na Ucrânia e as tensões no Oriente Médio.
Trump, que foi recebido com gestos de camaradagem e um clima amistoso, declarou sua intenção de encerrar rapidamente o conflito na Ucrânia, embora sem apresentar um plano detalhado. Sua posição gerou preocupações em Kiev sobre os possíveis termos de um acordo de paz, uma vez que a falta de detalhes alimenta incertezas sobre a postura dos EUA em negociações futuras. Macron, por sua vez, procurou reforçar o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia, em meio à constante pressão para garantir o apoio ocidental frente à invasão russa.
A visita também teve um componente simbólico, com Macron destacando a restauração de Notre-Dame como um marco de resiliência. A catedral, que foi severamente danificada pelo incêndio de 2019, foi reaberta com a presença de líderes internacionais. Além das questões sobre a Ucrânia, a guerra no Oriente Médio também foi mencionada como tema de discussão, refletindo a agenda global de segurança e estabilidade que dominou o encontro entre os líderes.