Em uma agenda paralela à cerimônia de reabertura da Catedral de Notre-Dame, o presidente francês Emmanuel Macron realizou uma série de encontros bilaterais com líderes internacionais, incluindo o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O encontro com os dois líderes foi descrito como muito positivo, com Zelensky destacando que a situação no campo de batalha e a busca por uma paz justa foram temas principais das discussões.
A presença de Trump gerou atenção, especialmente em meio às preocupações sobre o futuro do apoio militar dos Estados Unidos à Ucrânia, dado que o ex-presidente já afirmou que encerraria rapidamente o conflito se fosse reeleito, embora sem detalhar como. Durante a reunião, Trump expressou sua admiração pela França e pela relação histórica entre os dois países, além de comentar sobre o cenário global, que classificou como “um pouco louco” atualmente.
Além de Trump e Zelensky, Macron também se reuniu com o príncipe William, do Reino Unido, e contou com a presença da primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, na cerimônia da Notre-Dame, representando o governo dos EUA em substituição ao presidente Joe Biden. A escolha de Macron para esses encontros foi vista como um gesto diplomático relevante, especialmente diante dos desafios internos que enfrenta e sua busca por reforçar a presença da França no cenário internacional.