O presidente francês, Emmanuel Macron, declarou o dia 23 de dezembro como luto nacional em homenagem às vítimas do ciclone Chido, que atingiu o arquipélago de Mayotte, no Oceano Índico. Durante visita ao território ultramarino, Macron afirmou que o governo francês se comprometeria a reconstruir a ilha com edifícios preparados para suportar ciclones de grande magnitude, como o Chido. O ciclone causou destruição generalizada e, embora as autoridades locais tenham confirmado 31 mortos, teme-se que o número de vítimas seja muito maior, podendo chegar a milhares.
Macron também mencionou que permaneceria nas ilhas para visitar os bairros afetados e acompanhar de perto os esforços de resgate e recuperação. Em conversa com a imprensa, o presidente relatou que, enquanto algumas informações de fontes locais indicam um número de vítimas mais elevado, os dados oficiais permanecem limitados devido à dificuldade de acesso às áreas mais afetadas. A situação em Mayotte, que é uma das regiões ultramarinas mais pobres da França, gerou um clamor por mais ajuda da população local.
Além das perdas humanas, autoridades e moradores pedem um aumento significativo no suporte da França para lidar com as consequências do desastre. O prefeito de Mayotte, François-Xavier Bieuville, expressou a preocupação de que o número de vítimas possa ser muito maior do que o inicialmente confirmado. As autoridades locais também enfrentam desafios para lidar com a falta de infraestrutura e o alto número de desaparecidos, o que tem intensificado a pressão por uma resposta mais eficaz do governo francês.