O presidente francês Emmanuel Macron fez um pronunciamento em que responsabilizou tanto a esquerda quanto a direita pela crise política em curso no país, que resultou na saída do primeiro-ministro Michel Barnier. Durante seu discurso, Macron reforçou seu compromisso em completar o mandato e anunciou que em breve revelará o nome de seu novo primeiro-ministro. Ele também criticou a aliança entre os partidos de diferentes espectros ideológicos, que culminou em um voto de desconfiança contra Barnier, destacando a importância de um governo que atenda aos interesses nacionais em tempos de instabilidade.
O presidente mencionou que a crise política se agravou após as eleições para o Parlamento Europeu, que provocaram a convocação de eleições legislativas antecipadas. Esse cenário fragmentou ainda mais o Legislativo, tornando mais difícil a formação de uma maioria estável e complicando o processo de governabilidade. Em sua fala, Macron enfatizou que a saída do primeiro-ministro foi vista por muitos como uma manobra política e ressaltou que não tem a intenção de renunciar ao cargo, comprometendo-se a garantir a continuidade do Estado e o funcionamento das instituições.
Em meio à turbulência política, Macron sublinhou a necessidade de preservar a estabilidade do país e assegurar que as instituições funcionem de maneira eficiente. A crise política e as dificuldades em formar uma coalizão majoritária aumentaram as tensões no cenário político francês, tornando o futuro político do país ainda mais incerto. Contudo, o presidente se mostrou determinado a enfrentar a situação, buscando restaurar a confiança da população nas instituições governamentais.