O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, neste domingo (15), após ser submetido a uma cirurgia de emergência para conter uma hemorragia intracraniana. A internação ocorreu na terça-feira (10), quando o quadro de saúde do presidente se agravou, levando à decisão de realizar o procedimento. Apesar da alta hospitalar, Lula permanecerá em São Paulo até quinta-feira (19), quando realizará uma tomografia de reavaliação. Ele continuará sendo monitorado por uma equipe médica, embora sem acompanhamento constante em sua residência.
Em entrevista após a alta, o presidente anunciou que deve retomar suas atividades oficiais ainda em 2024, incluindo uma reunião ministerial. No entanto, sua equipe médica informou que ele está liberado para compromissos internos, mas deve evitar viagens internacionais e atividades físicas intensas neste momento. O médico responsável, Dr. Roberto Kalil Filho, destacou que o primeiro mês pós-operatório exige cuidados especiais, principalmente com relação a sintomas como dor de cabeça e sonolência, que devem ser observados com cautela.
Lula relatou que os sintomas que levaram à internação começaram com uma sensação estranha em seus passos e dores de cabeça. Inicialmente, ele atribuiu os desconfortos ao calor, mas, com a persistência dos sintomas, procurou avaliação médica, o que resultou no diagnóstico da hemorragia. O presidente foi transferido com urgência para São Paulo, embora tenha precisado aguardar a disponibilidade do avião presidencial, que estava no Rio de Janeiro, para o deslocamento. A recuperação de Lula será acompanhada de perto para garantir sua plena recuperação.