O presidente Lula passou por um procedimento preventivo na manhã de quinta-feira (12), realizado para evitar novos sangramentos na cabeça, após um sangramento intracraniano detectado no início da semana. O procedimento, que não exigiu anestesia geral, foi um sucesso e teve caráter preventivo, com o objetivo de reduzir riscos futuros. Segundo os médicos, o presidente está neurologicamente bem, acordado e sem qualquer sequela. A equipe médica esclareceu que, em nenhum momento, Lula sofreu lesões cerebrais graves, e o risco de complicações diminuiu consideravelmente após a intervenção.
A equipe médica detalhou que a hemorragia foi consequência de uma queda sofrida por Lula em outubro, quando ele se machucou no banheiro do Palácio da Alvorada. O tratamento inicial envolveu a remoção de um hematoma e a colocação de um dreno para evitar o acúmulo de líquidos. O procedimento de embolização realizado na quinta-feira consistiu em obstruir uma artéria próxima à meninge, o que deve prevenir novos sangramentos. O médico responsável afirmou que o risco de recorrência do problema caiu para menos de 5%, e o presidente se encontra em bom estado de saúde, apto a retomar suas atividades diárias com o devido repouso.
O presidente permanece na UTI, mas com a monitorização contínua sendo reduzida, o que indica que sua recuperação segue bem. A expectativa é que ele receba alta hospitalar no início da próxima semana, embora permaneça no mesmo local para continuidade do tratamento. Após a alta, Lula poderá retomar suas atividades em Brasília, mas com a recomendação de um repouso relativo nas próximas semanas. O quadro clínico é estável, e os médicos afirmam que ele pode voltar à sua rotina, respeitando as limitações impostas pelo procedimento.