Na tarde de segunda-feira (9), o presidente Lula passou mal e foi levado ao Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, após relatar dor nas costas e apresentar sinais de debilidade. A situação foi identificada inicialmente pelo empresário Julio Seripieri, que o encontrou e imediatamente comunicou o médico Roberto Khalil sobre o estado de saúde do presidente. Lula, que havia sofrido uma queda em outubro, estava com um olhar fixo e se movia de maneira inclinada. Após ser atendido pela médica da presidência, ele seguiu com compromissos oficiais, até que exames mostraram a necessidade de uma tomografia urgente.
A tomografia revelou que o presidente sofria de uma hemorragia intracraniana decorrente da queda, e, apesar de um pedido anterior para realizar os exames em dezembro, a viagem ao Uruguai adiou a avaliação. A equipe médica recomendou que Lula fosse transferido para São Paulo para realizar uma cirurgia de emergência. No entanto, houve um atraso no transporte do avião presidencial, o que fez com que ele chegasse a São Paulo após um tempo de espera no aeroporto.
Após a cirurgia, realizada no Hospital Sírio Libanês, os médicos divulgaram boletim afirmando que o presidente está bem, consciente e se alimentando normalmente. A equipe médica garantiu que Lula não terá sequelas e deve retornar a Brasília na próxima semana.