O presidente Luiz Inácio Lula da Silva compartilhou os momentos críticos que antecederam sua cirurgia de emergência para conter uma hemorragia intracraniana. No domingo, dia 8, ele sentiu dores de cabeça, mas inicialmente não se preocupou. No dia seguinte, começou a perceber dificuldades motoras e procurou atendimento médico. Após exames, os médicos recomendaram que ele fosse transferido para São Paulo devido à gravidade da situação.
O presidente relatou que sua esposa, Janja, estava especialmente preocupada para que ele não dormisse, temendo piora em seu quadro clínico. Lula também destacou o desconforto durante a espera pelo avião presidencial, que foi escolhido por oferecer maior conforto em razão da gravidade de sua condição. Ele foi operado na madrugada da terça-feira, dia 10, e permaneceu em São Paulo para acompanhamento médico.
A situação de Lula foi considerada extremamente grave, com risco de morte, segundo seu médico pessoal. A transferência para o hospital Sírio-Libanês e a realização da cirurgia ocorreram rapidamente, com a equipe médica trabalhando em regime de emergência. O presidente recebeu alta no domingo, dia 15, e permanecerá em São Paulo para avaliações médicas até o dia 19 de dezembro. A primeira-dama, Janja, afirmou que os momentos que antecederam a cirurgia foram extremamente angustiantes.