O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta segunda-feira (30), o termo de posse de Gabriel Galípolo como novo presidente do Banco Central, cargo que ocupará entre 2025 e 2028, substituindo Roberto Campos Neto. A cerimônia de assinatura ocorreu no Palácio da Alvorada, com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Galípolo, que assumirá o cargo no dia 1º de janeiro, foi indicado pelo presidente e aprovado após sabatina no Senado em outubro. Ele é paulistano, tem 42 anos e possui uma trajetória que inclui a função de secretário executivo no Ministério da Fazenda e a presidência do Banco Fator entre 2017 e 2021.
Além de Galípolo, outros três diretores foram confirmados para integrar a nova equipe do Banco Central. São eles: Nilton José Schneider, para a Diretoria de Política Monetária; Izabela Moreira Correa, para a Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta; e Gilneu Astolfi Vivan, para a Diretoria de Regulação. Os nomes dos novos diretores foram aprovados pelo Senado em 10 de dezembro. Cada um dos indicados traz consigo uma sólida experiência profissional em áreas chave do setor financeiro e acadêmico, o que reforça a confiança na continuidade das políticas monetárias e de regulação do Banco Central.
A nomeação de Galípolo e dos diretores é parte de um processo de renovação da gestão do Banco Central, com foco em manter a autonomia da instituição e a estabilidade econômica do país. Galípolo, em particular, destacou que a globalização trouxe benefícios econômicos, mas não conseguiu abordar adequadamente as questões sociais e ambientais. A equipe assume com o desafio de lidar com um cenário de crescente volatilidade econômica, com o objetivo de garantir a solidez da política monetária e o equilíbrio financeiro no Brasil.