Em uma cúpula realizada em Bruxelas no dia 19 de dezembro, líderes da União Europeia (UE) reforçaram que qualquer decisão sobre o futuro da Ucrânia deve ser tomada com o consentimento do país. O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, participou do evento, destacando a importância da unidade entre os países europeus e os Estados Unidos para enfrentar a agressão russa. O presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou que somente a Ucrânia, como país agredido, pode definir as condições para alcançar a paz e para iniciar negociações legítimas.
Os líderes europeus, como o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, destacaram a necessidade de garantir apoio de longo prazo à Ucrânia, enquanto o primeiro-ministro de Luxemburgo, Luc Frieden, enfatizou que o futuro do país deve ser decidido dentro da Europa. A cúpula também abordou a questão da segurança europeia, com um consenso de que as decisões sobre a Ucrânia devem envolver ativamente todos os países da região.
Zelenski, por sua vez, reiterou que a Ucrânia precisa da continuidade do apoio internacional, particularmente de uma aliança sólida entre a UE e os Estados Unidos. O presidente ucraniano afirmou que a única garantia de segurança eficaz para seu país é a adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), sublinhando que somente a união dos aliados pode deter a agressão russa e assegurar a sobrevivência da Ucrânia no longo prazo.