Os leilões de energia realizados para os anos de 2025, 2026 e 2027 geraram mais de R$ 6 bilhões em contratos, com diferentes datas de início para o fornecimento. As modalidades A-1, A-2 e A-3 foram as principais, sendo que o A-1 foi o mais significativo, com contratos totalizando R$ 4,6 bilhões e um preço médio de R$ 163,75 por MWh, representando um deságio de 18,88% em relação ao teto estipulado. Este leilão destinou-se ao fornecimento de 28,4 milhões de MWh de energia a partir de janeiro de 2025.
O leilão A-2 movimentou R$ 1,43 bilhão, com preço médio de R$ 163,22 por MWh, o que resultou em um deságio de 5,26% em relação ao teto de R$ 170 por MWh. Este leilão visa o fornecimento de energia a partir de janeiro de 2026 e reflete uma demanda significativa, embora em menor escala que o A-1. A realização desses leilões é essencial para garantir a preparação das distribuidoras no mercado regulado, atendendo às necessidades de energia no Brasil.
Por outro lado, o leilão A-3, previsto para fornecer energia a partir de janeiro de 2027, não recebeu propostas, o que pode indicar uma falta de interesse ou oferta para o período correspondente. Esses leilões são realizados anualmente com o objetivo de assegurar a estabilidade e eficiência do sistema elétrico brasileiro, sendo uma ferramenta crucial para o planejamento e abastecimento das distribuidoras de energia no país.