O Kremlin declarou que a guerra na Ucrânia continuará até que os objetivos estabelecidos pelo presidente Vladimir Putin sejam cumpridos, seja por meio de ação militar ou negociações. Putin exige que a Ucrânia abandone sua intenção de aderir à Otan e se retire das regiões do leste ucraniano que a Rússia reivindica como parte de seu território. No entanto, o governo ucraniano rejeita essas condições, e o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que não há diálogo entre os dois lados devido à recusa da Ucrânia em negociar.
O conflito, iniciado pela invasão russa em fevereiro de 2022, se arrasta com intensas batalhas, principalmente nas regiões de Donbass, Donetsk e Luhansk, além de confrontos na região de Kursk, na Rússia. A ofensiva inicial russa, que obteve progressos rápidos, não conseguiu tomar Kiev, mas a guerra resultou em milhares de mortos e sanções econômicas severas contra Moscou. Com o passar dos meses, o cenário se agravou, tornando-se uma das crises mais perigosas do momento, com o uso de tecnologias militares avançadas, como mísseis hipersônicos.
Em meio a essa escalada, a Rússia também enfrenta alegações de apoio de tropas da Coreia do Norte e utiliza armamentos fornecidos por potências ocidentais na defesa ucraniana. Enquanto Putin afirma que as forças russas estão avançando de maneira mais eficaz, o presidente ucraniano acredita que o principal objetivo da Rússia é consolidar seu controle total sobre o Donbass e expulsar as tropas ucranianas de algumas áreas da Rússia.