O caso de homicídio envolvendo um comerciante em Praia Grande (SP) segue em andamento, com a Justiça decidindo pela prorrogação do prazo para a defesa do acusado, um dos envolvidos no crime. A medida foi tomada após o advogado do suspeito apresentar atestado médico que indicava uma conjuntivite, que o impediu de realizar os trâmites legais e participar de audiências. O prazo para a apresentação da defesa foi estendido até o dia 16 de dezembro, assegurando o direito de ampla defesa no processo. O juiz responsável pela decisão ressaltou a importância de garantir o contraditório durante o processo.
O assassinato ocorreu no final de agosto e envolveu três pessoas próximas à vítima. O crime teria sido premeditado, com o intuito de eliminar um obstáculo em uma situação complexa de relacionamentos pessoais e financeiros entre os acusados. De acordo com a denúncia do Ministério Público, os envolvidos planejavam obter vantagens financeiras, como a liderança de um negócio em sociedade com a vítima e a herança deixada por ele. A motivação teria sido um triângulo amoroso envolvendo a viúva, a irmã e o cunhado da vítima, que, conforme o inquérito, estaria sendo dissimulado sem o conhecimento do comerciante.
A reconstituição do crime foi realizada com a ajuda de um laudo pericial que, de forma detalhada, incluiu representações gráficas para explicar as versões apresentadas pelos suspeitos. Embora as investigações indiquem uma versão plausível para o planejamento e execução do homicídio, os advogados de defesa negam a acusação de premeditação, argumentando que as circunstâncias não correspondem ao que foi apresentado pela promotoria. O caso continua a ser acompanhado de perto, e a Justiça de Praia Grande segue conduzindo as investigações com cautela, levando em conta as evidências disponíveis.