A Justiça Federal condenou cinco integrantes de uma quadrilha que operava no estado do Pará, sendo responsabilizados por fraudes financeiras e golpes. O julgamento ocorreu em 10 de dezembro e resultou em penas de prisão para os envolvidos, que já haviam sido presos em julho de 2019. O esquema criminoso envolvia a falsificação de documentos, obtenção de financiamentos fraudulentos e a revenda de bens a preços inferiores aos do mercado, causando prejuízos significativos a instituições financeiras.
O líder do grupo recebeu uma pena de mais de 26 anos de prisão, enquanto outros membros, incluindo familiares próximos, foram condenados a penas menores. Também foram processados um receptador, que adquiria bens de origem ilícita, e um servidor público que facilitava a falsificação de identidades. As investigações revelaram que o grupo não apenas atuava no Pará, mas também em outros estados, como Goiás, Minas Gerais e Tocantins.
A operação, que foi parte da Operação Meiose realizada pela Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) em 2019, revelou um esquema de fraudes que causou cerca de R$ 3 milhões em prejuízos. O caso destaca a complexidade das fraudes financeiras que envolvem documentos falsificados e bens adquiridos de forma ilegal, prejudicando tanto as instituições financeiras quanto a economia local.