O ano de 2024 foi marcado por importantes casos no sistema judiciário de Mato Grosso do Sul. O maior destaque foi a operação que resultou no afastamento de cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do estado, acusados de vender decisões judiciais. O caso gerou grande repercussão, com indícios de prejuízos que ultrapassariam os R$ 200 milhões. A investigação envolveu monitoramento eletrônico dos envolvidos e levantou suspeitas de favorecimento de grupos empresariais, incluindo o Banco do Brasil. Após o afastamento, o Supremo Tribunal Federal determinou o retorno de alguns dos magistrados aos seus cargos, gerando debates sobre a imparcialidade e a transparência do Judiciário.
Outro episódio que ganhou atenção nacional foi o golpe que envolveu o Exército Brasileiro, onde uma mulher foi condenada por falsificação de documentos e estelionato, após receber por 33 anos uma pensão de ex-combatente. O valor total de R$ 3,7 milhões foi desviado através de um registro falso que a colocava como filha de um veterano da Força Expedicionária Brasileira. O caso só veio à tona após uma denúncia, e a acusada foi sentenciada a três anos de prisão e a devolução do valor obtido ilegalmente.
Por fim, a tragédia envolvendo a morte de uma menina de 2 anos teve seu desfecho em 2024, com a condenação dos responsáveis pelo crime. O caso, que remonta a janeiro de 2023, envolveu abuso e assassinato, e resultou em uma sentença de 52 anos de prisão para os envolvidos. A dor da perda da criança, que foi levada à unidade de saúde já sem vida, marcou profundamente a comunidade e foi acompanhada de perto pela sociedade, com o julgamento destacando a gravidade das acusações e a busca por justiça.