Uma jovem de 20 anos, investigada pela morte de sua filha de dois meses em Campinorte, Goiás, teve sua prisão preventiva convertida em domiciliar. A decisão da Justiça levou em conta que a mulher não possui antecedentes criminais, demonstrou arrependimento pela morte da criança e é responsável por outra filha de 5 anos, com autismo. Embora o crime em apuração seja grave, o juiz argumentou que a manutenção da prisão em estabelecimentos penais poderia agravar a vulnerabilidade da filha mais velha, que precisaria dos cuidados da mãe.
O caso é investigado pela Polícia Civil, que descobriu que a bebê morta e a irmã mais velha são filhas de um relacionamento incestuoso entre a jovem e o pai dela. As investigações também revelaram que o homem, que morava com a filha, foi morto em um confronto com a polícia enquanto tentava fugir. Testemunhas não haviam relatado agressões anteriores à criança, o que levantou questionamentos sobre a dinâmica da família antes da tragédia.
A mulher, ao ser levada ao hospital com a filha falecida, alegou que a criança havia se engasgado, mas exames revelaram sinais de violência. Durante o depoimento à polícia, ela mentiu sobre a identidade do homem que a acompanhava, afirmando que ele era primo, mas foi descoberto que ele era, na verdade, seu pai. As investigações continuam para esclarecer as circunstâncias da morte da bebê e a possível ocorrência de estupro de vulnerável.