O julgamento dos três acusados pela morte de uma mulher de 23 anos, em Areia Branca, Sergipe, foi concluído na madrugada desta sexta-feira (13), no Fórum de Laranjeiras. Os réus foram condenados a penas de prisão em regime fechado. A vítima foi morta a facadas no banco traseiro de um táxi, durante um encontro com a irmã. O corpo foi encontrado no dia seguinte em uma área isolada, parcialmente queimado, às margens de um rio. A investigação revelou que os acusados foram a irmã da vítima, o marido dela e o motorista do táxi, que confessaram o crime.
A irmã da vítima foi sentenciada a 22 anos e 8 meses de prisão, enquanto o marido dela recebeu 17 anos de pena, e o taxista foi condenado a 20 anos de reclusão. Todos foram considerados culpados por homicídio e ocultação de cadáver. Durante o julgamento, foram ouvidas 11 testemunhas, incluindo familiares da vítima. A investigação apontou que, além do homicídio, havia envolvimento com práticas ilegais, como agiotagem, o que teria motivado o crime.
O caso gerou grande repercussão na região, principalmente devido à dinâmica do crime e às circunstâncias envolvendo a família. A vítima, que deixou dois filhos pequenos, havia perdido o marido em um acidente de trânsito pouco antes de sua morte. O julgamento e as condenações encerram um capítulo sombrio deste crime que abalou a comunidade local.