O réu João Oliveira Santos Júnior foi condenado a 32 anos, 10 meses e 15 dias de prisão pelo assassinato de um advogado em 2017, crime relacionado a uma disputa de herança no valor de R$ 7 milhões. O julgamento ocorreu em Araguaína, onde João, que atuava como policial militar, foi considerado o executor do homicídio. A sentença também inclui a perda do cargo de policial e a imposição de regime fechado para cumprimento da pena. O crime teve motivação ligada a um conflito familiar envolvendo herança, após o advogado se recusar a colaborar com uma fraude proposta por um dos envolvidos.
A investigação apontou que o advogado foi atraído por uma falsa proposta de inventário e, durante o trajeto, foi executado com dois tiros na nuca pelos pistoleiros contratados. O corpo foi encontrado dias depois, em uma área de matagal. Outros três réus já haviam sido condenados anteriormente, incluindo o farmacêutico, considerado mandante do crime, que foi sentenciado a mais de 39 anos de prisão. As penas de outros dois réus foram ajustadas em 2023 após recursos.
O Ministério Público Estadual destacou que o crime foi qualificado por motivo torpe e pela utilização de recursos que dificultaram a defesa da vítima. A acusação também incluiu formação de grupo de extermínio e ocultação de cadáver. As defesas dos réus já indicaram intenção de recorrer das sentenças nas instâncias superiores, buscando anular as decisões.