Os juros futuros começaram a sessão de terça-feira, 3, com estabilidade, mas apresentaram viés de alta após a divulgação do crescimento de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre de 2024. Esse resultado, praticamente em linha com as previsões de mercado, fortaleceu as expectativas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) possa aumentar a taxa Selic em 75 pontos-base na reunião de dezembro.
A alta dos rendimentos dos Treasuries, os títulos do governo dos Estados Unidos, também contribuiu para o movimento nos juros futuros no Brasil. No entanto, a desvalorização do dólar em relação ao real atuou como um fator limitante para uma aceleração mais intensa das taxas de juros.
Às 9h23, as taxas de depósitos interfinanceiros (DIs) para 2026, 2027 e 2029 registraram variações para cima. A DI para janeiro de 2026 alcançou 13,930%, enquanto a DI para janeiro de 2027 subiu para 14,130%. O vencimento para 2029 também teve um pequeno aumento, alcançando 13,920%. Esses ajustes indicam uma expectativa de continuidade no aumento das taxas de juros nos próximos anos.