O julgamento do líder israelense, iniciado em maio de 2020, foi suspenso em outubro de 2023 devido ao conflito em Gaza. O processo criminal contra o premiê, que enfrenta acusações de suborno, fraude e abuso de confiança, marcou um momento histórico, sendo o primeiro caso desse tipo envolvendo um chefe de governo em exercício no país. Apesar de tentativas de adiamento, o julgamento continuou com a convocação de depoimentos e a mudança de local para Tel Aviv por questões de segurança.
Em suas acusações, o premiê e sua esposa são acusados de receber favores de bilionários em troca de benefícios políticos. Outras duas acusações envolvem a tentativa de negociar cobertura midiática favorável em troca de favorecimento econômico a proprietários de empresas. Netanyahu rejeita as acusações e insiste que as acusações são infundadas.
Apesar dos conflitos recentes, a Procuradoria recusou os pedidos de adiamento, afirmando que é de interesse público concluir o julgamento rapidamente, embora tenha aceitado reduzir a carga de audiências para duas vezes por semana. A situação gerou protestos e divisões políticas no país, com críticas à relação do governo com o sistema judiciário.