Gabriel Henrique Santos Souza Masioli será levado a julgamento em março de 2025, acusado de feminicídio e aborto, crimes que teriam ocorrido em fevereiro de 2022. O réu, que mantinha um relacionamento extraconjugal com a vítima, é acusado de matar Antonieli Nunes Martins após descobrir que ela estava grávida. Ele alega ter sofrido um ataque de ansiedade, durante o qual teria estrangulado a vítima enquanto ambos estavam deitados. A defesa, no entanto, questiona a validade de seu depoimento à polícia e tenta excluir qualificadoras do processo, como o aborto.
O caso causou grande comoção nacional devido à violência e à dinâmica do crime. A vítima foi encontrada sem vida com sinais de asfixia e perfuração no pescoço, e o réu foi pronunciado após dois anos de investigações. Gabriel também enfrenta acusações relacionadas ao aborto, já que Antonieli estava grávida no momento de sua morte. Além disso, um pedido de avaliação psiquiátrica foi apresentado pela defesa, mas o laudo conclusivo apontou que Gabriel tem plena capacidade de entendimento sobre o que é certo e errado.
Apesar dos esforços da defesa para atrasar o processo, o julgamento está agendado para o próximo ano, com a audiência ocorrendo no Fórum da Comarca de Pimenta Bueno, em Rondônia. A acusação envolve qualificadoras de feminicídio, como motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Dezenas de testemunhas devem ser ouvidas durante o julgamento, que promete ser um marco no enfrentamento da violência contra mulheres na região.