Diely da Silva Maia, de 34 anos, foi morta a tiros no Rio de Janeiro na noite de sábado, 28 de dezembro, enquanto estava em um carro de aplicativo. Ela e o motorista, que ficou ferido mas já recebeu alta, haviam entrado por engano em uma área de ocupação e favelas na Comunidade do Fontela. Os responsáveis pelo crime ainda não foram identificados e o caso segue sendo investigado. Diely estava de férias e havia viajado para passar o réveillon na cidade, onde aproveitou o dia em uma praia e com amigas antes da tragédia.
Natural de Candiba, na Bahia, Diely morava em Jundiaí, São Paulo, há oito anos. A jovem trabalhava como gerente contábil e usava as redes sociais para compartilhar momentos de lazer, incluindo viagens e eventos, como o Rock in Rio. No momento do incidente, ela estava hospedada em um condomínio em Vargem Pequena e havia solicitado o carro por aplicativo para sair com amigas. Segundo relatos, o motorista seguiu o trajeto indicado pelo GPS, que acabou levando o veículo ao interior da comunidade.
A morte de Diely gerou comoção entre familiares e amigos, além de críticas à segurança pública do Rio de Janeiro. O prefeito de Jundiaí, Gustavo Martinelli, expressou solidariedade à família, destacando a tragédia e a violência que aflige a cidade. A prima de Diely, Tamires Pontes Coletti, fez uma publicação emocionada nas redes sociais, lamentando a perda e refletindo sobre a dor da família diante do ocorrido.