Nos últimos anos, um número crescente de atletas tem se aventurado no mundo dos investimentos em clubes de futebol, buscando não apenas ganhos financeiros, mas também visibilidade e reforço de sua marca pessoal. Um dos exemplos mais recentes é o atacante Martin Braithwaite, do Grêmio, que estaria interessado em adquirir 100% do Espanyol, da Espanha, com o intuito de expandir sua carteira de investimentos. O movimento é respaldado por especialistas que consideram a entrada de atletas nesse mercado como positiva, desde que o capital seja bem administrado e voltado para o desenvolvimento do esporte.
Além dos benefícios financeiros, como o aumento da rentabilidade por meio de melhorias em infraestruturas e direitos comerciais, os jogadores que se tornam investidores também ganham exposição internacional. Muitos buscam associar seus nomes a projetos esportivos, criando oportunidades para parcerias e inovação no futebol. Personalidades como Ibrahimovic, Beckham e Mbappé já fazem parte dessa lista de atletas que veem nos clubes um meio de expandir seus negócios e aumentar sua relevância global. Essa tendência tem se expandido para clubes de diferentes ligas e países, incluindo o Brasil, onde atletas como Ronaldo Fenômeno também investem.
No entanto, especialistas alertam que esse movimento exige visão empresarial e planejamento estratégico, já que o envolvimento de ex-atletas pode resultar em decisões baseadas em emoção ou ego, prejudicando o crescimento do clube. A administração de uma entidade esportiva exige mais do que paixão pelo esporte, sendo necessário um equilíbrio entre investimentos financeiros e boas práticas de gestão. Com um aumento significativo do interesse de atletas pelo setor, a presença deles como investidores promete remodelar o futuro dos clubes de futebol, ampliando as possibilidades econômicas e estratégicas dentro do esporte.