A intensificação do calendário no futebol tem gerado um debate urgente sobre os limites físicos e mentais enfrentados pelos jogadores. Além das competições domésticas, continentais e globais, a falta de pausas significativas para descanso tem levado a lesões frequentes e ao desgaste acumulado. Atletas argumentam que a alta remuneração não justifica as demandas extremas, destacando a necessidade de um equilíbrio entre competitividade e bem-estar.
Os jogadores sugerem que o modelo de descanso da NBA, que oferece dois meses de pausa entre temporadas, pode servir de exemplo para o futebol. Com competições como o Mundial de Clubes e a Copa do Mundo pressionando ainda mais o cronograma, há uma preocupação crescente com a integridade física dos atletas. Especialistas e sindicatos de jogadores têm questionado decisões unilaterais, como a ampliação da Copa do Mundo, que, segundo eles, violam direitos fundamentais ao descanso.
A FIFA, por sua vez, defende seu papel no desenvolvimento global do futebol e minimiza o impacto de suas competições no calendário. Apesar disso, as críticas ao excesso de jogos continuam a crescer, especialmente entre atletas de elite. A necessidade de um debate aberto sobre alternativas, como maior intervalo entre temporadas e a redistribuição de jogos, é vista como essencial para preservar o esporte e a saúde dos jogadores a longo prazo.