O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter faleceu aos 100 anos, deixando um legado incomparável como defensor da democracia e da paz mundial. Reconhecido por sua atuação não apenas como chefe de Estado entre 1977 e 1981, mas também como uma figura humanitária de impacto global, Carter pressionou pela libertação de presos políticos durante a ditadura brasileira e se destacou pela mediação de conflitos em regiões como Venezuela e Haiti. Além disso, fundou o Centro Carter, referência mundial em direitos humanos e diálogo internacional.
Após sua presidência, Carter dedicou-se a causas humanitárias, incluindo a erradicação de doenças na África e América Latina, a promoção de direitos humanos e a crítica a intervenções militares unilaterais. Em 2002, foi laureado com o Prêmio Nobel da Paz por seus esforços em encontrar soluções pacíficas para conflitos e em promover a democracia e o desenvolvimento sustentável. Sua trajetória pós-Casa Branca é amplamente considerada tão ou mais importante que seu período como presidente.
O Comitê Norueguês do Nobel lamentou a morte de Carter, destacando suas décadas de dedicação à paz e ao progresso social. A organização reiterou a importância de seu legado ao parabenizá-lo por seu centenário, ressaltando que sua contribuição será lembrada por muitas gerações. Carter será recordado como um líder que acreditava que a paz é essencial para o desenvolvimento humano e econômico global.