O Itaú Unibanco protocolou uma ação civil contra seu ex-diretor financeiro, Alexsandro Broedel, acusando-o de violar políticas internas e de se envolver em um grave conflito de interesses, com possíveis benefícios pessoais relacionados a contratações de pareceres técnicos. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) iniciou um processo administrativo para investigar essas denúncias, solicitando esclarecimentos ao banco sobre as informações divulgadas pela imprensa. O Itaú tem até a terça-feira, 10 de dezembro, para fornecer as respostas solicitadas.
A ação civil de reparação de danos, que o banco inicialmente planejava protocolar apenas em janeiro de 2025, foi antecipada após o início das investigações pela CVM. A acusação inclui a suposta participação de Eliseu Martins, um especialista em contabilidade, nas práticas questionadas. O Itaú estaria contratando um escritório de advocacia especializado para conduzir o processo contra Broedel e seu suposto sócio.
Na última sexta-feira, o Itaú se reuniu com a área técnica da CVM para discutir o andamento das denúncias e alertar sobre possíveis movimentações do mercado. A instituição financeira está se preparando para lidar com as repercussões legais e operacionais dessa situação, enquanto a CVM continua a apuração dos fatos apresentados.