O Itaú BBA revisou suas estimativas para os dividendos da Petrobras (PETR4) em 2025, projetando um dividend yield (DY) ordinário de 12%, o que representa US$ 10,7 bilhões. Além disso, a instituição prevê a possibilidade de dividendos extraordinários de até 2% (US$ 1,7 bilhão), o que poderia elevar o rendimento total para 14%. A revisão reflete a sólida geração de caixa da empresa e a redução do seu endividamento, fatores que aumentam a flexibilidade para distribuições de dividendos no futuro.
As previsões financeiras para a Petrobras também foram ajustadas. Para 2024, a estimativa de receita líquida foi ligeiramente aumentada para R$ 490,7 bilhões, enquanto a projeção para 2025 foi reduzida em 0,1%, ficando em R$ 478,5 bilhões. A previsão para 2026, no entanto, teve uma elevação de 2,2%, alcançando R$ 481,9 bilhões. Além disso, o Itaú BBA revisou o capex (investimentos) da empresa, com a previsão de desembolso para 2025 reduzida de US$ 16,2 bilhões para US$ 13,6 bilhões, refletindo ajustes nas necessidades de investimento.
A produção de petróleo da Petrobras permanece estável, com a projeção de 2,3 milhões de barris por dia (mbpd) em 2025 e um aumento gradual para 2,5 mbpd até 2029. O banco também ajustou o cronograma de plataformas flutuantes (FPSOs), prevendo quatro unidades operacionais até 2030. Com base nesse cenário, o Itaú BBA manteve a recomendação de “outperform” para as ações da companhia, estabelecendo um preço-alvo de R$ 48 para o final de 2025, sustentado pela expectativa de estabilidade nos preços do petróleo e pela estrutura financeira da Petrobras.