O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país responderá com força a quaisquer ameaças à sua segurança provenientes da Síria. Netanyahu alertou que, se o novo governo sírio permitir que o Irã se estabeleça novamente no país, ou se houver transferência de armas para o Hezbollah ou qualquer ataque contra Israel, o governo israelense tomará medidas severas. Ele enfatizou que a resposta de Israel será dura, fazendo com que o regime sírio pague um alto preço por qualquer agressão.
Apesar das ameaças, Netanyahu assegurou que Israel não pretende interferir nos assuntos internos da Síria, mas buscará garantir sua própria segurança. O primeiro-ministro também mencionou que autorizou a Força Aérea israelense a atacar ativos militares deixados pelo Exército sírio, visando impedir que caíssem nas mãos de grupos jihadistas. A situação política e militar na Síria continua instável após a queda do regime de Bashar al-Assad, com diversos atores regionais e internacionais envolvidos no conflito.
A guerra civil síria, que começou em 2011 com uma revolta contra o regime de Assad, resultou em um longo conflito com milhares de mortos e milhões de deslocados. Após a queda do regime de Assad em 8 de dezembro de 2024, o país continua dividido entre diferentes facções e potências estrangeiras que atuam no terreno. A tensão entre Israel e a Síria permanece elevada, com as declarações de Netanyahu sinalizando que qualquer ameaça será respondida com ação militar decisiva.