Na última quinta-feira, 19, Israel realizou ataques aéreos contra infraestrutura energética e portuária no Iémen, resultando na morte de nove pessoas. A operação, que envolveu 14 caças, foi dividida em duas ondas: a primeira atingiu portos e o terminal de petróleo em Hodeida, Salif e Ras Isa, no Mar Vermelho, enquanto a segunda atingiu instalações de energia na capital Sanaa. A ação foi uma retaliação ao lançamento de um míssil pelos rebeldes do Iémen, interceptado pela Força Aérea israelense antes de alcançar seu destino.
Os militares israelenses alegaram que os ataques eram uma resposta a ações dos houthis, grupo que controla grande parte do Iémen e é aliado do Irã. Os rebeldes haviam lançado mísseis em direção a Israel, um dos quais foi interceptado na semana anterior. Embora os houthis afirmem agir em solidariedade com os palestinos, a situação reflete a crescente tensão regional, exacerbada pelo conflito entre Israel e o Hamas, e pelo apoio iraniano aos rebeldes iemenitas.
Além da operação israelense, as forças dos Estados Unidos também realizaram ataques contra os houthis ao longo do último ano, principalmente como resposta a ataques contra navios no Mar Vermelho. Contudo, o governo dos EUA afirmou não ter envolvimento nos recentes ataques israelenses. A escalada de confrontos no Iémen e suas repercussões internacionais continuam a gerar preocupações sobre a estabilidade da região.