A Polícia Civil de Itanhaém, no litoral de São Paulo, elucidou o caso do assassinato de um empresário de 70 anos encontrado morto em sua pousada no bairro Cibratel I. O crime, classificado como latrocínio, contou com a prisão de duas irmãs, de 20 e 16 anos, após transferências bancárias suspeitas no valor de R$ 7,7 mil serem identificadas nas contas delas. As investigações também revelaram evidências visuais e materiais, como imagens de câmeras de segurança e roupas usadas no dia do crime encontradas na casa das suspeitas.
A apuração começou após três adolescentes anunciarem itens furtados da vítima na internet, como uma bicicleta e um televisor. A confissão do trio sobre o furto ajudou a polícia a rastrear o envolvimento das irmãs no caso. Embora as adolescentes tenham admitido o furto, negaram ligação com o assassinato. Elas foram liberadas e responderão por ato infracional de furto, enquanto as irmãs foram responsabilizadas diretamente pelo latrocínio.
O delegado responsável destacou o uso de cruzamento de dados bancários, telemáticos e análise de redes sociais na investigação. As irmãs confessaram o crime, mas alegaram que o roubo não teria sido a motivação principal, apesar das evidências financeiras. A maior de idade responderá por latrocínio consumado e corrupção de menores, enquanto a adolescente responderá por ato infracional análogo ao crime. A polícia considerou o caso totalmente esclarecido.