A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga duas influenciadoras digitais por suposto envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro, originado a partir de golpes de falsos investimentos. As investigadas, que promoviam jogos ilegais nas redes sociais, como o “jogo do tigrinho”, foram acusadas de aplicar o golpe em vítimas nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe, com prejuízos que podem chegar a R$ 400 mil. A operação policial, que envolveu apreensões de carros de luxo, celulares, cartões bancários e outros itens, investiga ainda outros indivíduos ligados ao esquema.
Segundo a investigação, as vítimas eram abordadas com promessas de acesso a grandes heranças e oportunidades de investimentos, sendo convencidas a transferir valores elevados para contas bancárias. Após a transferência, os golpistas desapareciam, e as vítimas descobriam que haviam sido enganadas. Parte do dinheiro obtido com os golpes era então enviado a criminosos em Sergipe, onde era misturado com o faturamento de empresas associadas às influenciadoras, sendo convertido em criptomoedas e lavado para disfarçar a origem ilícita.
Além das influenciadoras, outras pessoas também estão sendo investigadas por envolvimento no esquema, incluindo indivíduos que ajudaram na ocultação do dinheiro. A investigação continua em andamento, com a polícia buscando identificar todos os envolvidos e concluir o processo de lavagem de dinheiro. A operação destaca o uso de redes sociais como ferramenta para a promoção de atividades ilícitas e a lavagem de recursos obtidos de forma fraudulenta.