Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta sexta-feira (13), após o Dow Jones registrar sua sexta queda consecutiva, a mais longa desde abril. O Nasdaq também fechou em baixa, enquanto o S&P 500 teve uma leve retração. A pressão sobre os mercados foi impulsionada por um relatório do índice de preços ao produtor de novembro, que superou as expectativas, e pelo aumento inesperado nos pedidos de auxílio-desemprego. Para a próxima semana, é aguardado um terceiro corte consecutivo na taxa de juros pelo Federal Reserve, após movimentos semelhantes por outros bancos centrais, como o Banco Central Europeu e o Banco Nacional Suíço.
Na Ásia-Pacífico, os mercados fecharam de forma mista, com a China e Hong Kong liderando as quedas, após a Conferência Central de Trabalho Econômico da China não ter apresentado detalhes claros sobre novos estímulos fiscais. No entanto, o anúncio de redução das taxas de política monetária pela China ajudou a diminuir o impacto nas ações do país, fazendo com que os rendimentos dos títulos chineses de 10 anos caíssem abaixo de 1,8%. Em Hong Kong, o Hang Seng Index também teve uma queda significativa, refletindo o clima de cautela nos mercados asiáticos.
Na Europa, os mercados operam de forma variada, com investidores aguardando dados sobre a produção industrial da zona do euro e atualizações sobre a inflação na França. O Banco Central Europeu cortou os juros, sinalizando a possibilidade de mais reduções, enquanto o Banco Nacional Suíço fez um corte mais agressivo de 50 pontos-base. Além disso, os preços do petróleo continuam a subir, impulsionados pela perspectiva de novas sanções dos EUA contra o Irã e a Rússia, enquanto o minério de ferro apresentou uma queda, refletindo o ceticismo sobre as promessas de estímulos econômicos na China.