A incontinência urinária é a perda involuntária de urina e pode variar desde episódios leves, como vazamentos ao tossir ou rir, até urgências súbitas que resultam em acidentes antes de chegar ao banheiro. Embora seja comum entre os idosos, a condição pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo jovens, especialmente mulheres após o parto. Fatores como problemas neurológicos, cirurgias e mudanças hormonais também podem desencadear a incontinência. É importante destacar que nem todo idoso desenvolverá essa condição, e o envelhecimento não é uma causa inevitável, mas sim um fator de risco.
Exercícios para fortalecer o assoalho pélvico, como os de Kegel, são amplamente recomendados como uma forma eficaz de prevenção e tratamento, especialmente em casos leves. Eles ajudam a melhorar o controle da bexiga, sendo úteis tanto para mulheres quanto para homens. A cirurgia, embora uma opção de tratamento, não é a primeira linha e só é considerada quando outras abordagens, como fisioterapia, medicamentos e mudanças no estilo de vida, não surtiram efeito. Assim, a incontinência urinária pode ser gerida com tratamentos menos invasivos, evitando-se a necessidade de intervenções cirúrgicas em muitos casos.
Prevenir a incontinência urinária é possível com hábitos saudáveis, como manter o peso adequado, evitar esforços excessivos e realizar exercícios físicos regulares. Além disso, é fundamental a hidratação e uma alimentação balanceada para garantir o bom funcionamento do sistema urinário. A incontinência urinária, apesar de ser mais associada às mulheres, também pode afetar homens, especialmente após cirurgias relacionadas à próstata. Portanto, a conscientização sobre as causas, formas de tratamento e medidas preventivas é crucial para a promoção de saúde urinária em todas as idades.