O Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE) dos Estados Unidos registrou 271.484 deportações no último ano fiscal, o maior número desde 2014, conforme um relatório publicado recentemente. Embora o governo de Joe Biden tenha sido criticado por não adotar políticas mais rigorosas de imigração, os dados mostram que a administração Biden executou um número considerável de deportações, focando em indivíduos considerados ameaças à segurança pública e nacional. O ICE enfrentou desafios de recursos limitados, mas seguiu com suas ações em conformidade com as prioridades do Departamento de Segurança Nacional.
O ex-presidente Donald Trump, que fez das deportações em massa uma promessa de campanha, tem sugerido planos para aumentar as detenções e deportações de imigrantes indocumentados. Em entrevista, Tom Homan, nomeado czar da fronteira durante o governo Trump, indicou que, para cumprir sua proposta, seria necessário mais financiamento e recursos substanciais, como um aumento no número de camas de detenção e agentes do ICE. Contudo, o atual sistema de imigração nos EUA ainda enfrenta dificuldades logísticas, como a incapacidade de deportar certos indivíduos devido a barreiras legais ou resistência de seus países de origem.
Além das deportações, o relatório do ICE destaca que cerca de 32% das pessoas deportadas tinham antecedentes criminais. Ao mesmo tempo, o número de detenções caiu em comparação com o ano anterior, com 113.431 imigrantes sendo detidos, dos quais muitos estavam envolvidos em crimes graves. O sistema de imigração dos EUA também enfrenta um grande número de pessoas com ordens finais de deportação, mas que não podem ser removidas por uma variedade de razões, incluindo problemas diplomáticos ou questões jurídicas pendentes.