O ano de 2024 foi marcado por uma série de acontecimentos históricos que geraram imagens poderosas e significativas. Entre elas, o eclipse solar observado em Bloomington, nos Estados Unidos, destacou-se como uma cena rara e impressionante, com um avião cruzando a linha do fenômeno. Em contraste, o sofrimento humano também se fez presente em imagens impactantes, como a de refugiadas sudanesas esperando por ajuda no Sudão do Sul, após os intensos conflitos que forçaram centenas de milhares a fugir de suas casas. Além disso, o Monte Ruang, na Indonésia, se tornou o palco de uma erupção vulcânica devastadora, cujas imagens de lava e cinzas fascinavam e aterrorizavam ao mesmo tempo.
No campo político e social, momentos de resistência e superação marcaram a narrativa de 2024. Imagens de uma figura pública em meio a um ataque violento, como as capturadas após um atentado, chamaram atenção pela simbologia de força diante da adversidade. Ao mesmo tempo, uma cena de meninas palestinas se preparando para o Ramadã no sul de Gaza se destacou pela poesia e resistência silenciosa em meio ao caos da guerra. Essas imagens, que contrastam entre a beleza e a dor, foram acompanhadas por registros de tragédias naturais, como as inundações em Valência, na Espanha, e a destruição causada por tempestades que afetaram a cidade em um evento climático sem precedentes.
Por fim, o cenário artístico também foi marcado por momentos inusitados. Uma foto de Gabriel Medina, surfista brasileiro, enquanto dominava uma onda na Polinésia Francesa, foi vista como uma representação simbólica da ascensão humana, trazendo à mente a ideia de superação espiritual. O ano também testemunhou eventos de reconstrução social, como a queda de estátuas em áreas afetadas por regimes que deixaram legados de sofrimento. A foto de pessoas pisando na cabeça de uma estátua de um ex-líder na Síria, por exemplo, simbolizou um momento de revolta e mudança para os cidadãos do país, encerrando o ano com imagens que capturaram a resistência humana e o desejo de transformação.