O encontro de Cúpula do Brics, previsto para acontecer no Brasil em 2025, terá como elemento central em sua identidade visual a árvore amazônica Samaúma. Esta árvore, que pode atingir 60 metros de altura e até 2 metros de diâmetro, é reconhecida por sua imponência e recebe apelidos como “Escada do Céu” e “Guardião da Floresta”. A escolha da Samaúma reflete os objetivos do grupo, simbolizando cooperação, crescimento sustentável e diálogo, de acordo com o governo federal. Sua capacidade de armazenar água e ajudar outras plantas em períodos de seca também é vista como um símbolo de interdependência entre as nações.
O Brics, bloco formado inicialmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, ampliou sua composição ao incluir países como Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito e Etiópia. Em 2025, o Brasil assumirá pela segunda vez a presidência do grupo, após sediar a cúpula de 2009. Além da reunião de líderes, o Brics tem se destacado por suas iniciativas econômicas, como a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), que já financiou projetos significativos em áreas como infraestrutura e energia renovável, somando US$ 33 bilhões emprestados até hoje.
O bloco tem buscado fortalecer a cooperação econômica e política entre seus membros, ampliando sua presença no cenário global. A criação de um fundo de reservas, com US$ 100 bilhões para garantir a estabilidade financeira, também faz parte dos esforços do Brics para enfrentar crises econômicas. A identidade visual escolhida para 2025 simboliza, assim, tanto a força da natureza brasileira quanto os princípios de solidariedade e desenvolvimento compartilhado que caracterizam o bloco internacional.