O Ibovespa registrou uma queda significativa de 3,15% na última sessão, fechando aos 120.771 pontos. Esse foi o maior recuo em dois anos, com o índice atingindo uma mínima de 120.457 pontos e uma máxima de 124.698 pontos. O movimento de baixa é resultado da continuidade da tendência descendente iniciada em agosto de 2024, quando o índice atingiu seu topo histórico. A quebra de importantes médias móveis reforça a força do fluxo vendedor, embora o distanciamento das médias sugira a possibilidade de uma correção no curto prazo.
No gráfico de 60 minutos, o Ibovespa continua seguindo a linha de tendência de baixa, com forte movimento vendedora nos últimos dias. Para hoje, o foco será na continuidade das quedas ou no surgimento de um repique comprador, que dependerá do volume de negociações. Os pontos técnicos indicam que, para que haja uma recuperação, o índice precisa superar a resistência entre 121.100 e 121.410 pontos, com possíveis alvos em 122.220 a 123.555 pontos. No entanto, caso o suporte imediato entre 120.450 e 120.000 pontos seja rompido, o índice pode buscar níveis mais baixos, próximos a 118.000 pontos.
Em relação aos minicontratos, os mini-índices WING25 encerraram a sessão com uma queda de 2,89%, enquanto os contratos de minidólar WDOF25 apresentaram um movimento de alta de 2,95%. O mini-índice segue pressionado pelo fluxo vendedor, com suportes em 123.080 e 122.545 pontos e resistências em 123.600 e 124.000 pontos. Já o minidólar, com forte tendência de alta, precisa superar as resistências de 6.270 e 6.310 pontos para continuar sua trajetória positiva. A volatilidade nos mercados sugere que, embora haja possibilidade de correções, o cenário ainda permanece dinâmico e sujeito a mudanças rápidas.