Um homem de 32 anos foi preso pela Polícia Civil no Rio Grande do Sul, acusado de torturar seu enteado, uma criança de sete anos. O caso ocorreu no dia 5 de dezembro, na cidade de Canoas, e chamou a atenção da equipe escolar no dia seguinte, quando o menino foi levado à escola com hematomas pelo corpo e fortes dores. A denúncia foi feita pelo Conselho Tutelar e pela Guarda Municipal, após alerta da escola.
De acordo com as autoridades, o crime teria ocorrido porque a criança mexeu no celular do padrasto. Um inquérito foi instaurado para apurar não apenas a prática de tortura por parte do homem, mas também uma possível omissão da mãe, que estava presente na residência no momento do crime. A Justiça aceitou o pedido de prisão preventiva do padrasto, que foi encaminhado ao sistema prisional, enquanto a mãe está sendo procurada.
A criança foi retirada do ambiente familiar e está sob a proteção do Poder Público em um local seguro. O caso reforça a importância da vigilância escolar e das redes de proteção à infância, evidenciando o papel central de instituições como o Conselho Tutelar na denúncia e prevenção de casos de violência contra crianças e adolescentes.