Em agosto de 2024, um trágico acidente de carro resultou na morte de uma mulher em Uberlândia, Minas Gerais. A vítima, que estava no banco do passageiro, colidiu com uma árvore enquanto viajava em um veículo alugado. A investigação revelou que o acidente não foi acidental, mas sim planejado pelo marido da vítima, que buscava receber um seguro de vida no valor de R$ 1 milhão. A Polícia Civil concluiu que o homem desativou o airbag do lado da esposa e manipulou outros fatores para garantir que o acidente fosse fatal. A vítima, que estava sendo socorrida, não resistiu aos ferimentos no local.
Após três meses de investigação, a polícia confirmou que o crime foi premeditado desde o início de 2024, quando o casal reatou o relacionamento após um período de separação. Durante esse período, o acusado tomou providências, como contratar seguros e escolher o carro que seria utilizado no dia do acidente. As evidências mostraram que o homem sabia da desativação do airbag e escolheu de forma deliberada a árvore que causaria mais danos, alterando repentinamente a direção do veículo. A perícia também não encontrou marcas de frenagem ou outros indícios que sustentassem a versão do acidente narrada pelo acusado.
O acusado foi preso em 5 de dezembro de 2024, após ser indiciado por feminicídio. Ele negou as acusações, alegando que o ocorrido foi um acidente. A polícia, no entanto, não tem dúvidas de que se tratou de um feminicídio, cometido com o objetivo de obter vantagem financeira por meio da apólice de seguro. O caso segue sendo acompanhado pelas autoridades, que consideram que o crime foi cuidadosamente planejado e executado para enganar as seguradoras e obter o benefício financeiro.