Marcos Amaro da Silva foi condenado a 27 anos de prisão em regime fechado pela morte de um homem durante uma festa de aniversário, no interior do Acre. O crime ocorreu em abril do ano passado, quando a vítima foi atingida por uma facada no peito. Marcos, que não conhecia a vítima, confessou o crime e alegou estar sob efeito de álcool no momento do ato, mas não apresentou uma motivação clara para o homicídio. O júri popular, realizado na última segunda-feira (2), considerou a ação duplamente qualificada, em razão de motivo fútil e da utilização de um recurso que dificultou a defesa da vítima.
O crime aconteceu em uma fazenda localizada a 42 km de Xapuri, onde Marcos foi convidado por outro participante da festa. Após cometer o homicídio, ele fugiu, sendo capturado nove dias depois. A investigação também envolveu outros suspeitos, como seus irmãos e um amigo, que foram inicialmente presos sob a suspeita de ajudar na fuga, mas mais tarde foram liberados quando se comprovou que não tinham participação no assassinato. Marcos, por sua vez, permaneceu sob custódia e não teve direito de apelar em liberdade.
A defesa de Marcos Amaro da Silva afirmou que irá recorrer da sentença, alegando que a pena foi desproporcional. A alegação é de que o juiz aplicou uma pena mais severa do que seria esperado para o caso, e os advogados estão preparando os argumentos para solicitar uma revisão da decisão no Tribunal de Justiça do Acre. O caso continua a ser acompanhado pela comunidade local e pelas autoridades judiciais do estado.