João Oliveira Santos Júnior, réu pelo assassinato de um advogado em 2017, foi condenado a 32 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, com cumprimento inicial em regime fechado. O crime, ocorrido em julho daquele ano, envolveu uma disputa por uma herança de R$ 7 milhões. João, policial militar à época, foi identificado como o executor do assassinato, que foi motivado por uma briga relacionada à divisão de bens familiares. Ele foi julgado em Araguaína e teve sua pena aumentada por diversos agravantes.
O caso é parte de uma série de condenações relacionadas ao crime, no qual outros réus também foram responsabilizados. Robson Barbosa da Costa, apontado como o mandante, foi condenado a 39 anos e 3 meses de reclusão. Os outros envolvidos, Wanderson Silva de Sousa e Rony Macedo Alves Paiva, receberam penas que ultrapassam 30 anos. O Ministério Público Estadual destacou que o crime foi cometido com qualificadoras, como pagamento para o assassinato e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
A motivação do crime está ligada à recusa do advogado em ajudar o cliente a fraudar a divisão de herança. Após desentendimentos sobre honorários e um processo judicial para cobrar uma dívida, Robson teria planejado o assassinato com a ajuda de intermediários. O advogado foi atraído com a promessa de um inventário falso e, ao ser sequestrado, foi executado pelos pistoleiros. Seu corpo foi encontrado dias depois em uma área isolada. O caso gerou grande repercussão e reforçou o envolvimento de figuras de diferentes áreas profissionais no crime.