A hemorragia intracraniana, também conhecida como hemorragia cerebral, é um tipo de sangramento que ocorre no cérebro e geralmente é causado por traumas, como quedas e acidentes, ou por condições de saúde como a hipertensão não controlada. Entre as causas mais comuns estão traumatismos cranianos, como acidentes de carro e lesões esportivas, além de fatores como aterosclerose, aneurismas, malformações vasculares, acúmulo de proteínas nas artérias cerebrais e tumores. Essa condição é especialmente frequente em pessoas idosas, cujos vasos sanguíneos cerebrais são mais frágeis e que podem desenvolver a hemorragia meses após o trauma.
Existem diferentes tipos de hemorragias intracranianas, que variam de acordo com a localização do sangramento no cérebro. Elas podem ocorrer no espaço entre as camadas de membranas que protegem o cérebro (como no caso dos sangramentos epidural e subdural) ou diretamente no tecido cerebral (como nas hemorragias intracerebral e intraventricular). Os sintomas mais comuns incluem dor de cabeça, mal-estar, alterações visuais, sonolência, náuseas e vômitos, além de possíveis déficits motores e sensoriais. A detecção é geralmente feita por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
O tratamento para a hemorragia intracraniana depende da gravidade e da localização do sangramento. Em casos mais graves, pode ser necessário realizar uma cirurgia para remover o coágulo sanguíneo ou drenar o hematoma. Quando o sangramento é pequeno e não causa sintomas significativos, a observação periódica é uma opção, permitindo que o corpo reabsorva o coágulo de forma natural. O prognóstico varia conforme o tipo de hematoma e a resposta ao tratamento, sendo que hematomas subdurais tendem a ter uma recuperação mais favorável.