Desde o início da guerra entre Israel e a Faixa de Gaza, em 7 de outubro de 2023, mais de 45.361 palestinos morreram e mais de 107.800 ficaram feridos, conforme relatado pelo Ministério da Saúde de Gaza. A escalada do conflito tem gerado um cenário de extrema devastação, com grande parte da população de Gaza deslocada devido aos intensos bombardeios israelenses. As forças israelenses, apesar dos esforços de negociação para um cessar-fogo, mantêm a pressão militar, com ataques que continuam a atingir alvos na região.
Nos últimos dias, as negociações para um possível acordo de cessar-fogo mediado por Qatar e Egito enfrentaram obstáculos. O Hamas e o governo israelense trocaram acusações sobre o fracasso nas discussões. O Hamas afirmou que Israel impôs novas condições, o que dificultou o avanço das tratativas. Por sua vez, o governo israelense acusou o grupo de não honrar compromissos já feitos e de criar entraves nas conversações, particularmente no que diz respeito à troca de reféns e ao retorno de pessoas deslocadas.
As condições de vida na Faixa de Gaza são cada vez mais precárias. Hospitais estão sendo severamente impactados, com alguns sendo sitiados pelas forças israelenses. O norte de Gaza, especialmente, está sendo criticado por palestinos que alegam que Israel tenta criar uma zona de segurança ao forçar a evacuação da população. Enquanto isso, os ataques israelenses seguem, com bombardeios que atingem desde áreas residenciais até instalações de saúde, aumentando a pressão sobre a população local e dificultando os esforços de paz.