Grupos rebeldes intensificaram seus avanços em direção à cidade de Homs, na Síria, enquanto a guerra civil no país se agrava, após 13 anos de conflito. No dia 6 de outubro, os extremistas do grupo Hayat Tahrir al-Sham, ligado à Al-Qaeda, tomaram as cidades de Talbisa e Rastan, a cerca de 15 quilômetros de Homs, forçando milhares de moradores a fugirem para áreas controladas pelo governo de Bashar al-Assad. O conflito, que já matou mais de 500 mil pessoas, continua a causar destruição, e o regime sírio, até então dominante, começa a perder territórios importantes de forma rápida.
A Rússia, principal aliada do governo sírio, tem enfrentado dificuldades em sustentar o apoio devido ao foco nas operações militares na Ucrânia. A escalada do conflito na Síria tem mostrado que a Rússia não consegue sustentar uma frente de combate em dois cenários simultaneamente. Além disso, o Irã, outro aliado estratégico de Assad, também está envolvido em outros conflitos no Oriente Médio, o que diminui sua capacidade de apoio eficaz ao regime sírio.
Em meio à perda de território, o governo sírio tenta reagir com ataques aéreos e bombardeios, mas esses esforços têm mostrado resultados limitados diante da ofensiva rápida dos rebeldes. A situação continua a alarmar a comunidade internacional, com a Turquia, Rússia e Irã se preparando para se reunir para discutir o futuro da guerra e possíveis soluções. A tensão no Oriente Médio segue crescendo, com implicações para a estabilidade regional e o equilíbrio de poder na Síria.