Uma greve dos trabalhadores do Starbucks se expandiu para mais de 300 lojas nos Estados Unidos, com mais de 5.000 funcionários paralisando suas atividades antes da conclusão da greve, prevista para a véspera de Natal. A paralisação, que começou na sexta-feira, afetou principalmente grandes cidades como Nova York, Los Angeles, Boston e Seattle, com mais de 60 lojas fechadas em 12 dessas localidades. O movimento é liderado pelo Starbucks Workers United, sindicato que representa funcionários de 525 lojas no país.
A principal razão para a greve é o impasse nas negociações entre o Starbucks e o sindicato, que não chegaram a um acordo sobre questões relacionadas a salários, condições de trabalho, equipe e horários. A greve está sendo vista como uma demonstração de força dos trabalhadores, com o sindicato afirmando que essa pode ser a maior greve já realizada pela cadeia de cafeterias. Os protestos têm como objetivo pressionar a empresa a melhorar as condições de trabalho e atender às demandas dos funcionários.
A greve acontece em um período de alta demanda no varejo, com a véspera de Natal se aproximando, o que aumenta a pressão sobre a empresa e seus trabalhadores. O sindicato indicou que essa ação é apenas o começo e que outras paralisações podem ocorrer, dependendo do andamento das negociações. O movimento destaca a crescente tensão entre a direção da Starbucks e seus funcionários, que buscam mais reconhecimento e melhorias nas condições laborais.