Chegaram a Brasília os gravadores de voo do jato Embraer 190 que caiu no Cazaquistão em 25 de dezembro. As caixas-pretas, conhecidas como Cockpit Voice and Flight Data Recorder (CVFDR), serão analisadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em seu laboratório especializado na capital federal. Investigadores do Cazaquistão, Azerbaijão e Rússia também participarão do processo de degravação, seguindo protocolos internacionais de investigação de acidentes.
A aeronave, pertencente à frota comercial da Azerbaijan Airlines, transportava 67 pessoas e realizava um voo de Baku, no Azerbaijão, para Grozny, na Rússia. Durante o trajeto, o jato desviou da rota original e caiu próximo ao Mar Cáspio. Segundo informações preliminares de agências internacionais, o avião foi atingido por defesas antiaéreas russas durante operações contra drones ucranianos na região.
Após a conclusão da análise no Brasil, os dados extraídos serão entregues à Autoridade de Investigação de Acidentes Aeronáuticos do Cazaquistão, órgão responsável por liderar a apuração das causas do acidente. Este procedimento segue os padrões internacionais e conta com a colaboração da Força Aérea Brasileira e dos demais países envolvidos na investigação.